Tem conto meu na Amazon

Alô, alô, pessoal! Hora do jabá literário. 

Meus contos "Encarnado" e "A primeira vez que vi Luiza", para o concurso Brasil em Prosa, (pensou que eu escrevia só crônicas, é?) estão disponíveis para leitura no site da Amazon. Tô achando super legal! Quem quiser conferir, pode ler de graça pelo Kindle Unlimited ou pela conta degustação. Já quem, assim como eu, não tem Kindle, pode baixar tranquila e gratuitamente o e-reader para computador ou aplicativos para iPad e celular (são diversas as opções oferecidas pela casa). Eu mesma uso pra ler no computador e acho super prático, bom e intuitivo. 

Ah! E se você quiser contribuir com o cafezinho da escritora que vos fala, pode comprar com 1-clique cada conto por apenas R$ 1,99. Vou ficar bem feliz!

Abaixo deixo pra vocês uma pequena degustação de cada uma das histórias, com temática e estilos bastante diferentes entre si. Confere e depois me conta, tá?

Super beijo.



             A segunda vez que Carlos viu Luiza, ela sorria sem pressa de devolver o branco dos dentes ao céu da boca. A morena, de pele dourada, estava deitada sobre a canga de estampa indiana e batia a pontinha dos pés na areia de um jeito descompassado, embalando-se na diversão de seus headphones. Naquela tarde, Luiza trocou a aula de fotografia da faculdade de cinema pela companhia do sal e do mar. Na visão de Carlos era assim: Luiza em primeiro plano - linda! A bicicleta ao lado, também deitada na areia; na sequência, a garrafinha de água, o protetor solar e a bolsa. Carlos gravou aquela cena com retinas zelosas, imerso na precisão para longas distâncias que só os homens têm, registrando frame a frame, capturando os milésimos de segundo com a disciplina de um relógio britânico. Estava no ângulo mais favorável que poderia haver - o do sorriso de Luiza. Nos dias que seguiram, continuou editando as cenas na memória, percebendo-se extasiado com o jeito que Luiza levantava, alongava-se vagarosamente, esticava os braços sobre a cabeça e terminava batendo as mãos contra as coxas para tirar o excesso de areia da pele. O que os amigos mais ouviram, na época, era que ele havia encontrado a perfeição em mulher. Perfeita até... (continue lendo)




Uma semana e eu não seria capaz de cometer essa loucura. O que será dito à boca miúda já não importa. Não estarei mais aqui para saber, pelo menos não de corpo presente. Dos últimos meses só restou o amargo na língua; e esse gosto ressentido me lembra ela. Não há fluido que lave, cerdas que expulsem, hortelã que distraia o paladar embolorado. Inapetência pela vida. Eu tentei seguir em frente e a que isso me levou? Para lugar algum. Ou melhor, à podridão desse quarto cor de abóbora passada, fedendo a mijo e rato morto. (continue lendo)




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